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Alimentação na meia idade

Abril 15, 2010


Estamos acostumados  a nos alimentar conforme aprendemos com nossa família. Temos hábitos diferentes, costumes diferentes e crenças diferentes na hora de sentarmos a mesa.

E isso fica mais definido conforme vamos envelhecendo. Por isso,  é mais difícil nos acostumar com algum tipo de comida diferente e dieta estabelecida.

É ai que entra a questão da nutrição na meia idade.

Estudos afirmam que a desnutrição no idoso de hoje tem sido cada vez mais frequente.  Isso implica não só na perda de massa magra (músculos), mas também na carência de vários nutrientes importantes como cálcio – importante na prevenção da osteoporose; ferro – contra anemia; vitaminas – para o metabolismo energético e funcional entre outros.  Que aparecem em decorrência de uma baixa ingestão calórica e consequentemente falta desses nutrientes.

Como consequência, temos o comprometimento do nosso sistema imune, ficando mais propenso a doenças,  falta de energia, de ânimo e de capacidade psicomotora.

Até mesmo doenças como o Alzheimer, entram na questão de ser evitada com uma boa alimentação e com o controle de hábitos como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o fumo, sedentarismo e a necessidade de certos medicamentos durante a vida.

Fatores que prejudicam também a atividade do pâncreas, sendo mais frequente o número de pessoas na meia idade que apresentam diabetes tipo II – não dependentes de insulina mas com baixa captação por falta de receptores.

E os suplementos?

Os suplementos funcionam em parte para a melhoria da condição de carência de certo nutriente. Mas vale lembrar que quando nos alimentamos há vários fatores que influenciam tanto a boa quanto a má absorção, por isso a melhor forma para estarmos sempre em dia com a saúde é através do alimento. Usando a suplementação somente em casos de maior gravidade.

A preocupação diante das pessoas mais velhas, deve estar no modo em que é preparado o alimento, que tipos de alimentos estão sendo usados diante de cada refeição, e procurar sempre incentiva-los  a experimentar coisas diferentes.

Assim como fazemos com as crianças. Lembrando sempre de respeitar os aspectos culturais e qualidade de vida.

Artigo – Suporte nutricional do paciente idoso: Definição, diagnóstico, avaliação e intervenção.
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